terça-feira, 9 de novembro de 2010

A educação no Brasil

Educação no Brasil

São mais de 30 editoras especializadas no segmento e cerca de 30 mil profissionais que continuam batendo de porta em porta com uma pilha de livros, objetivando difundir ainda mais a cultura, principalmente nas periferias das grandes cidades e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, onde dificilmente se encontram bibliotecas ou livrarias”, declara Luís Antonio Torelli, atual presidente da ABDL – Associação Brasileira de Difusão do Livro – entidade sem fins lucrativos que desde 1987 vem exercendo um importante papel na sociedade incentivando a cultura através da leitura, por meio da venda direta de livros -.
Em 2005, esse mercado movimentou R$ 780 milhões, o que representa 15% do montante arrecadado no mercado editorial avaliado em R$ 5 bilhões e 200 milhões de reais! “Atribuímos este montante às vendas de coleções dos clássicos infantis e, atualmente, também aos livros religiosos, segmento que vem crescendo ano a ano”, afirma Luís Antonio Torelli.
Para a Associação, o ato de ler é essencial, pois é através da leitura que testamos os nossos próprios valores e experiências com as dos outros. Além de ser uma importante ferramenta para enriquecer nosso vocabulário, nos estimula a criar novas idéias e conhecer melhor o mundo e a nossa história. Ajudam-nos a pensar e também a sonhar. “O livro e a leitura devem se transformar, de fato, em pólos disseminadores de humanismo para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da sociedade Melhorar a escola pública e a qualidade da educação é, afinal, uma das alavancas para vencer a batalha a favor do livro, da leitura e da educação, que assegura, de fato, um ponto de partida igual para todos”, declara Torelli.
Três entre cada quatro brasileiros jovens e adultos não têm nenhuma habilidade de leitura, com sérios prejuízos para seu desempenho profissional, renda familiar e mesmo para o próprio exercício da sua cidadania.
Objetivando valorizar ainda mais a importância da leitura na Educação para o desenvolvimento do país e da cidadania, a ABDL, assim como outras dezenas de entidades do setor, fazem um apelo ao governo brasileiro para a questão do livro e da leitura no país. “Isso precisa ser uma prioridade nacional como forma de obter o desenvolvimento econômico e social do País”, complementa Torelli.
Ainda na missão de estimular a leitura no País, promover a indústria e o comércio da venda de livros porta a porta, a ABDL – Associação Brasileira de Difusão do Livro – está confiante no mercado de venda direta de livros, no Brasil. “Dois em cada dez livros comercializados no País são vendidos diretamente na porta do freguês”, revela Torelli.
A ENTIDADE:
A ABDL, fundada em 1987 por um grupo de apaixonados pelo livro e pela venda porta a porta, é uma entidade sem fins lucrativos, com sede em São Paulo (Rua Marquês de Itu, 408) e que tem por objetivo, unir e valorizar os profissionais desse setor. “Muitas vezes nossa força de venda é marginalizada e confundida com vendedores ambulantes de qualquer outro produto, se não, o livro! Precisamos capacitar defender e proteger todos aqueles que se dedicam à difusão do livro no sistema porta a porta”, afirma Torelli.
EM PRIMEIRA MÃO:
A Associação Brasileira de Difusão do Livro vai divulgar em agosto um estudo que mostra o avanço da venda de livro porta-a-porta no país. A presença desse tipo de varejo, especialmente em pequenas cidades e nos estados do Norte e Nordeste, tem sido uma mão na roda para fazer o livro chegar aonde o povo está. Constituem um pequeno exército de autênticos caixeiros viajantes da leitura, que estão por toda parte. Quase invisíveis, operam como formigas, a espalhar livros à mão cheia para fazer o povo pensar, como escreveu um dia o poeta Castro Alves. A bem da verdade, esses soldados do livro ainda não têm o devido valor.
Os números da pesquisa de mercado encomendada pela ABDL serão apresentados durante a 15ª Convenção Nacional dos Difusores do Livro, que acontece nos dias 12 e 13/8, em São Paulo, junto com a Bienal Internacional do Livro.
A PESQUISA RETRATOS DA LEITURA NO BRASIL
Elaborada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), uma Organização Social Civil de Interesse Publico -OSCIP – mantida com recursos constituídos por contribuições de entidades do mercado editorial (SNEL, CBL e Abrelivros) a recente pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, apresentou dados bastante interessantes.
Com o objetivo de diagnosticar e medir o comportamento leitor da população, especialmente com relação aos livros, a pesquisa contou com 172.731.959 pessoas (com idades  a partir de 5 anos) abordados que revelaram tópicos como:
O QUE A LEITURA SIGNIFICA PARA OS BRASILEIROS
(1 em cada 3 brasileiros conhece alguém que venceu na vida graças à leitura)
O que os brasileiros gostam de fazer em seu tempo livre?
(60 milhões (35%) declaram gostar de ler em seu tempo livre. 38 milhões dizem fazer isso com freqüência).
A preferência cresce com a renda e a escolaridade (48% no Ensino Médio e 64% no Superior). Entre quem ganha mais de 10 SM, vai a 67%.
Nas famílias onde há um professor, este índice sobe de 32% para 46% (mostra a importância da valorização da leitura na formação de leitores).
Quem são os leitores de livros no Brasil
95,6 milhões (55% da população estudada) declaram ter lido pelo menos 1 livro nos últimos 3 meses (outros 6 milhões leram em meses anteriores e não foram computados);
47,4 milhões (50%) dos leitores são estudantes que lêem livros indicados pelas escolas (inclusive didáticos);
6,9 milhões (7%) dos leitores estavam lendo a Bíblia;
Os outros 41,1 milhões que não são estudantes;
7,3 milhões têm até 4ª série do E. Fund. (9% desse grupo);
10,6 milhões têm de 5ª a 8ª série do E. Fund. (27% desse grupo);
14,9 milhões têm o Ensino Médio (37% desse grupo)
8,5 milhões têm Ensino Superior (55% desse grupo
QUEM SÃO OS LEITORES DE LIVROS NO BRASIL?
Onde estão os leitores de livro no Brasil?
O que os brasileiros estão lendo – Gêneros mais lidos pelos leitores?
Escritores brasileiros mais admirados pelos leitores?
Idade em que os leitores mais leram na vida?
Principais formas de acesso aos livros?
3 em cada 4 brasileiros não vão a bibliotecas
Leitores freqüentam bibliotecas basicamente durante a vida escolar (46% dos alunos não têm esse hábito). Apenas 1 em cada 4 estudantes freqüenta bibliotecas públicas municipais.
O uso de bibliotecas diminui com o fim da vida escolar: cai de 62% entre adolescentes para menos de 20% na fase adulta; 12% aos 50 anos; até chegar aos 3% acima de 70 anos
Quem são os compradores de livros no Brasil?
Canais do mercado para acesso ao livro?
Motivações do consumidor para comprar um livro?
Quem são os não leitores de livros?
Mulheres lêem mais do que homens?
Crianças e jovens lêem mais que adultos?
Razões alegadas pelos brasileiros para não terem lido livros no último ano?
PROFESSOR ERNANI PIMENTEL INOVA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Todos nós falamos, escrevemos, lemos e pensamos em Língua Portuguesa, mas poucos dominamos na plenitude esse instrumento essencial à comunicação. De um simples bilhete, passando por um e-mail corriqueiro e chegando a textos mais elaborados, as dificuldades estão quase sempre presentes.
Com base nessa realidade e a partir do conhecimento adquirido em anos de estudo e ensino da Língua Portuguesa, o Prof. Ernani Pimentel desenvolveu um método para facilitar o aprendizado do idioma. Escreveu três obras que se completam e resolvem dúvidas e apontam a solução correta para a linguagem escrita e o entendimento de textos: Gramática pela Prática; Análise Sintática Visual; e Intelecção e Interpretação de Textos. Estão disponíveis no formato de livro e em curso online, pela web, onde a interatividade permite um aprendizado a distância com excelentes resultados.
METODOLOGIA
A metodologia do Prof. Ernani Pimentel se aplica a todos interessados em dominar ou aprimorar conhecimentos do idioma, seja para vestibulares, concursos ou tarefas do dia-a-dia. Mais que ensinar o uso correto da Língua Portuguesa, corrige vícios e oferece formas práticas de se fazer uma boa comunicação oral ou escrita.
Para conhecer a trilogia do Prof. Ernani e as formas de adesão ao serviço de ensino a distância, acessar www.vestcon.com.br

Analfabetismo brasileiro

Indíce de analfabetismo no Brasil

 
 
 

O economista-chefe do Centro de Políticas Sociais, vinculado à Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Côrtes Neri, afirmou que a baixa escolaridade da população brasileira mantém o País entre as dez nações mais desiguais do mundo. "Ainda estamos no top 10 da desigualdade mundial", disse. Análise publicada pelo economista na mostrou que, desde 1996, há redução do índice de Gini. O indicador, que mede a concentração de renda (quanto mais perto de 1, maior a desigualdade), caiu de 0,6068, naquele ano, para 0,5448, em 2009. Apesar da queda, o índice brasileiro é superior ao de países como os Estados Unidos (em torno de 0,400) e da Índia (0,300) e está próximo ao de nações mais pobres da América Latina e do Caribe e da África Subsaariana. "Saímos do pódio, mas ainda estamos entre os mais desiguais", afirmou o economista. Segundo Neri, para diminuir a desigualdade, é preciso que a renda das classes mais baixas continue crescendo, que se mantenham programas sociais focados na população mais pobre e, sobretudo, que o Estado amplie a oferta de educação de mais qualidade e as pessoas permaneçam na escola. O sociólogo e cientista político Simon Schwartzman, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), disse que "a educação no Brasil é muito ruim" e que há um "excesso de valorização" da escolaridade, o que explica a grande diferença salarial entre quem tem curso superior e quem não tem nenhuma formação. Para ele, o desempenho educacional "não tem melhorado muito" e, portanto, nos próximos dez anos o quadro de desigualdade permanecerá. Para o gerente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Cimar Azeredo, o Brasil tem "mazelas que não se desfazem de uma década para outra". Ele citou a diferença entre a renda de homens e mulheres, brancos e negros. "O passivo é muito grande. Somos há muito tempo um País desigual". O estatístico e economista Jorge Abrahão de Castro, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), confirmou que o País ainda vive "as sequelas do passado" demonstradas, por exemplo, na última Pnad, que, além da desigualdade perene, indicou que um em cada cinco brasileiros com 15 anos ou mais tem menos de quatro anos de estudo. De acordo com a Pnad, o percentual de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos na escola em 2009 era de 97,6%. Na avaliação dos especialistas, a permanência dessas crianças na escola resultará em melhoria de renda no futuro. Para Marcelo Neri, da FGV, a chamada nova classe média brasileira, com mais de 95 milhões de pessoas, é formada por crianças e adolescentes que entraram e permaneceram na escola nos anos 90, quando houve universalização do acesso ao ensino.
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI110852-EI994,00.html
 

Universidades brasilerias

Acesse aqui o site de algumas universidades brasileiras.



Enem 2010

O ministro da Educação, Fernando Haddad, descartou na segunda-feira (8) a necessidade de anular as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas nesse fim de semana. O Ministério da Educação (MEC) está levantando o número exato de estudantes que foram prejudicados por um erro de montagem nos cadernos de prova amarelos. A estimativa inicial é que a falha teria atingido 2 mil candidatos, mas até o momento os casos apurados são em número inferior.

De acordo com Haddad, o erro foi localizado em um lote de 21 mil provas, mas havia cerca de 370 mil cadernos sobressalentes que poderiam ser trocados pelos fiscais no momento em que o candidato percebeu o erro. O MEC está apurando com o consórcio responsável pela aplicação do exame o total de participantes que não teriam recebido uma nova prova.

Na segunda, a Justiça Federal no Ceará recomendou a anulação da prova por considerar que os alunos que vão refazer a prova não terão respeitadas as condições de isonomia de um concurso. Haddad ressaltou que o método estatístico utilizado no Enem, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) permite elaborar provas diferentes com o mesmo nível de dificuldade. O ministério vai tentar convencer a juíza de que não é necessário anular a prova.

"Vamos apresentar os dados técnicos para convencê-la a rever a sua decisão. Este é o procedimento que vamos adotar, cabendo recurso em caso de negativa", disse. Até o momento, segundo o MEC, há um relato mais concentrado de estudantes que não puderam trocar a prova defeituosa em uma escola de Sergipe, além de "casos pontuais" espalhados pelo país.

"Estamos apurando caso a caso, nosso objetivo é identificar todas as situações, queremos contemplar todos os estudantes e temos a vantagem de reaplicar essa prova sem nenhuma dificuldade do ponto de vista técnico", afirmou o ministro.

Para Haddad, a realização de uma segunda prova não atrasaria a divulgação dos resultados do exame, prevista para a primeira quinzena de janeiro. Os custos de uma reaplicação serão arcados pela própria gráfica que hoje admitiu o erro na impressão dos cadernos amarelos e poderá pagar, uma multa pelo erro, conforme previsto em contrato.

Por Amanda Cieglinski